Exposições

EXPOSIÇÃO de GRUPO

Um ano após a invasão em grande escala da Ucrânia por parte da rússia.

Cinco artistas da Ucrânia viajaram para Portugal e criaram arte em protesto como parte da residência da AU W.A.R.

9 anos desde a ocupação ilegal da Crimea e do Donbass pela rússia.

Temos o orgulho de anunciar a nossa próxima exposição, um cinco 9, com obras de Anastasiia Podervianska, Halyna Andrusenko, Olga Stein, Polina Shcherbyna e Solomiia Ortynska, todas artistas de renome da Ucrânia. Têm estado numa residência artística em Portugal acolhida pelo A-SPACE em colaboração com a Quinta das Relvas e Artists at Risk.

Seleccionadas entre mais de 100 candidatas, estas cinco artistas passaram o mês de Fevereiro na Quinta das Relvas no norte de Portugal. O programa de residência proporcionou-lhes a oportunidade de deixar para trás o trauma da guerra em curso - nem que só por uns momentos - e de se concentrarem na na sua arte para sensibilizar as pessoas sobre a guerra na Ucrânia e inspirar a tomada de medidas.

Com o final da residência, as artistas apresentarão as obras criadas numa exposição co-organizada pela Embaixada da Suécia em Portugal, como parte das actividades da Presidência Sueca do Conselho da União Europeia 2023.

Anastasiia Podervianska | Halyna Andrusenko | Olga Stein | Polina Shcherbyna | Solomiia Ortynska

As ruínas antigas foram por muito tempo consideradas objetos estéticos, veículos para meditar sobre a condição humana e o significado da história, sobre a queda dos impérios, sobre a grandeza dos tempos passados e a miséria presente. Vaidades, memento mori, lembranças de nossa passagem efêmera na terra.

Mas hoje, as ruínas contemporâneas são consideradas símbolos econômicos e políticos, o resultado de catástrofes militares, nucleares ou climáticas. E as fábricas em ruínas são os vestígios da obsolescência sistemática, os restos da aniquilação de uma economia baseada no Fordismo e no Marxismo, e a idolatria da máquina, um objeto emblemático da modernidade.

Nas fotografias de Nuno Perestrelo, os espaços fundem-se; olhamos através de uma passagem, de uma porta, de uma janela, a sala seguinte é simultaneamente próxima, mas inatingível: assim como essas ruínas são ao mesmo tempo contemporâneas e distantes.