VIVEIRO | Júlia Barata: Illustration Exhibition
[...] Esta ideia de VIVEIRO, uma espécie de cocoon-casulo onde decorreria uma vida pandémica encerrada e longe de contatos sociais alargados, coloca em contraste apenas aparentemente as imagens das pinturas e das ideias que delas passam com a ideia de rizoma, este lugar-entidade-objecto multi-centrado, porque se por um lado as imagens meio que traduzem precisamente essa ideia de fechamento na e da relação simbiótica entre mãe e filho, quasi-constituintes de uma única unidade viva na sua extensão, uma espécie de holobionte (se se tratassem de espécies diferentes), por outro lado há toda uma crítica fortíssima nas suas obras a uma ideia unidimensional e linear de mulher e de mãe, aquela que diz que o seu único centro pode ser apenas a família, ou seja, aquela que é o contrário do rizoma, multi-centrado. E também – e porque para mim o holobionte é infinitamente mais interessante do que o rizoma, pelo menos por agora, porque o holobionte carrega toda a ideia de um ecossistema de relações que são acionadas para a criação de vida, a ideia de simpoiésis, o making with, que chegou até mim courtesy da Donna Haraway ft. Lynn Margulis, a rainha da lama e dos organismos, que remata as teorias «naturais» da competição com um, We are all consortia, ninguém é sozinho. [...]
[...] Esta ideia de VIVEIRO, uma espécie de cocoon-casulo onde decorreria uma vida pandémica encerrada e longe de contatos sociais alargados, coloca em contraste apenas aparentemente as imagens das pinturas e das ideias que delas passam com a ideia de rizoma, este lugar-entidade-objecto multi-centrado, porque se por um lado as imagens meio que traduzem precisamente essa ideia de fechamento na e da relação simbiótica entre mãe e filho, quasi-constituintes de uma única unidade viva na sua extensão, uma espécie de holobionte (se se tratassem de espécies diferentes), por outro lado há toda uma crítica fortíssima nas suas obras a uma ideia unidimensional e linear de mulher e de mãe, aquela que diz que o seu único centro pode ser apenas a família, ou seja, aquela que é o contrário do rizoma, multi-centrado. E também – e porque para mim o holobionte é infinitamente mais interessante do que o rizoma, pelo menos por agora, porque o holobionte carrega toda a ideia de um ecossistema de relações que são acionadas para a criação de vida, a ideia de simpoiésis, o making with, que chegou até mim courtesy da Donna Haraway ft. Lynn Margulis, a rainha da lama e dos organismos, que remata as teorias «naturais» da competição com um, We are all consortia, ninguém é sozinho. [...]
[...] Esta ideia de VIVEIRO, uma espécie de cocoon-casulo onde decorreria uma vida pandémica encerrada e longe de contatos sociais alargados, coloca em contraste apenas aparentemente as imagens das pinturas e das ideias que delas passam com a ideia de rizoma, este lugar-entidade-objecto multi-centrado, porque se por um lado as imagens meio que traduzem precisamente essa ideia de fechamento na e da relação simbiótica entre mãe e filho, quasi-constituintes de uma única unidade viva na sua extensão, uma espécie de holobionte (se se tratassem de espécies diferentes), por outro lado há toda uma crítica fortíssima nas suas obras a uma ideia unidimensional e linear de mulher e de mãe, aquela que diz que o seu único centro pode ser apenas a família, ou seja, aquela que é o contrário do rizoma, multi-centrado. E também – e porque para mim o holobionte é infinitamente mais interessante do que o rizoma, pelo menos por agora, porque o holobionte carrega toda a ideia de um ecossistema de relações que são acionadas para a criação de vida, a ideia de simpoiésis, o making with, que chegou até mim courtesy da Donna Haraway ft. Lynn Margulis, a rainha da lama e dos organismos, que remata as teorias «naturais» da competição com um, We are all consortia, ninguém é sozinho. [...]